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Arte por um Canudo (Blog do Agostinho)

Dizer o que vai na alma é dar voz ao que sinto! Arte sem Arte é uma outra forma de Arte! Arte e Educação são a Paixão.

Arte por um Canudo (Blog do Agostinho)

Dizer o que vai na alma é dar voz ao que sinto! Arte sem Arte é uma outra forma de Arte! Arte e Educação são a Paixão.

Um Domingo no Futebol.

Um Domingo passado no futebol ao lado da claque de apoio ao GD Tondela, Febre Amarela.

Bem..ouve-se de tudo mas é cativante.

Jogo para apuramento do campeão da II divisão nacional.

Resultado final: Tondela 0 - Varzim 0

Amigos do ARTE POR UM CANUDO (blog do Agostinho)

Operacionalização das matrizes curriculares - explicação simplificada

Independentemente  das questões de perda ou ganhos globais de horários (tema que deve ser  amplamente discutido por quem tem poder na escola) para os professores,  interessa também compreender de que forma podem ser operacionalizadas as  modalidades de tempos letivos (45 ou 50 minutos).
Como hoje de  manhã estive numa reunião onde foi claro que alguns colegas estavam um pouco  distantes da problemática, opto agora por colocar uma explicação mais clara  acerca deste assunto. Assim, o que os colegas devem compreender é que o MEC  atribuiu (aqui) um número de horas semanal mínimo para as diversas  disciplinas (e máximo por ano/ciclo) que deverá ser distribuído pelas escolas,  do modo que lhe for mais "conveniente". Se dividirem essas horas por 45 ou 50  (as tais hipóteses de tempos letivos) irão compreender... Se o número que  resultar for inteiro, o acerto está feito. No entanto, se não o for temos um  problema que terá de ser resolvido, uma vez que sobram minutos que não podem ser  integrados em tempos letivos (45 ou 50 minutos).

Exemplo:
Carga horária semanal de Ciências Físicas e Naturais - 270 minutos. Se  dividirmos 270/45 obtemos 6 "tempos" de 45 minutos. No entanto, se dividirmos os  mesmos 270 por 50, obtemos 5,4. E 5,4  tempos letivos
(5 "tempos" de 50 minutos + 20 minutos) não é algo que possa ser gerido diretamente... Vai daí, e  ao arredondarmos para 6 "tempos" de 50 minutos, temos 30 minutos a "mais" ou 20  minutos a "menos".
É com este problema que as escolas têm de lidar, uma vez  que o "saldo" não permite grandes "repescagens" de minutos. Pelo menos, não para  todas as disciplinas... A pensar nisto, o  Arlindo elaborou (aqui) um tabela de fácil leitura,  e que deve ser analisada. De seguida, farei uma breve leitura de dois exemplos,  para que quem está um pouco mais "a leste" fique a compreender o que realmente  se passa.
(Cliquem na imagem para fazer o
download do documento)

Vamos a 2  situações concretas:
a) Ciências  Físicas e Naturais - CFN (7.º ano): se optarmos por tempos letivos de 45  minutos, não resultam minutos sobrantes, o que permite uma gestão dos minutos  mais eficaz. No entanto, se a opção recair nos 50 minutos, deparamo-nos com 30  minutos sobrantes, o que gera um problema de distribuição da carga horária  semanal.
b) Português  (10.º/11.º anos): se a escola optar pelos "tradicionais" 45 minutos, o número de  minutos sobrantes é nulo. Por outro lado, se se optar pelos 50 minutos, teremos  um saldo de 20 minutos sobrantes.
Resumindo, o MEC  conseguiu gerar um tremendo imbróglio... Qualquer uma das opções consegue criar  problemas na distribuição de horas semanais.
 
Retirado do blogue Professores Lusos
Amigos do ARTE POR UM CANUDO (blog do Agostinho)