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Arte por um Canudo (Blog do Agostinho)

Dizer o que vai na alma é dar voz ao que sinto! Arte sem Arte é uma outra forma de Arte! Arte e Educação são a Paixão.

Arte por um Canudo (Blog do Agostinho)

Dizer o que vai na alma é dar voz ao que sinto! Arte sem Arte é uma outra forma de Arte! Arte e Educação são a Paixão.

Grilos

Grilos 3.jpg

Hoje fui aos grilos. Vindo do trabalho pelas 18.00h ouvia pela janela do vidro do carro os grilos a cantar (grilar).Pensei para com os meus cotovelos, vai ser hoje que vou apanhar um grilo e vou pô-lo a cantar na minha palma da mão.

Está bom tempo, dia bastante solarento, exatamente conforme os grilos gostam. Poêm-se fora da sua lota e fazem aquele ruido que todos conhecem ao bater das asas de gri-gri.É aqui que eles são apanhados.

Chegado a casa fiz uma palheta, conforme os meus tempos de criança, fui para o campo e puz-me à escuta.

Lá estava um à entrada da lota e todo arrebitado a fazer gri-gri.De mansinho aproximei-me mas ele parou o seu gri-gri e meteu-se na lota, só que eu vi-o e peguei na palheta que tinha feito e rolando-a entre dois dedos fazia com que ela rolasse dentro da lota para fazer cócegas ao grilo.

Quando ele sentiu as cócegas veio para fora da lota e foi quando o apanhei.

Coloquei-o na palma da mão conforme a foto e comecei a assobiar levemente para o grilo para ver se ele cantava ou antes fazia gri-gri. Depois de algumas tentativas ele não cantou mas pô-se a comer alface que lhe tinha dado juntamente com a senradela.

Está numa gaiola dentro de casa com o papo cheio e eu estou à espera que ele cante, se não o fizer procuro outro que o faça e solto este

Também me parece ser de um tipo de grilo que pouco ou nada canta. Os grilos também os há cantadores e aqueles que são pouco cantadores.

As grilas têm três rabos, não cantam e são menos coloridas que os machos grilos.

Ver tudo sobre tipos de grilos:

Grilos e Sons da Natureza!.

Fui aos grilos!. 

Apanhar grilos. 

 

 

Amigos do ARTE POR UM CANUDO (blog do Agostinho)

25 Abril 2016 - Que a esperança nunca morra..

25 abril.jpg

(Desenho e pintura em aguarela feito especialmente para comemoração do 25 de Abril de 2016.)

Em homenagem ao 25 de Abril de 1974 e à restea de esperança que ainda existe, por um país que olhe para o seu povo, corra verdadeiramente com a Troika e deixe a austeridade.

O cravo bem no alto e o punho bem cerrado com as cores da esperança..

Viva o 25 de Abril!.

Que a esperança nunca morra..

42 anos depois…

Faz 42 anos que nasceu a liberdade acabando o medo..

Foi o despertar dum povo que tinha os olhos vendados, que não tinha direitos, era injustiçado, não tinha liberdade de expressão, era fisica e psicologicamente amordaçado pela censura, não podia exigir pão e trabalho sem ser amordaçado, fazia a guerra e não promovia a paz. Foram tempos de escuridão!.

Recordar as conquistas de Abril com o regresso dos políticos exilados, as grandes manifestações com os cânticos de esperança que enchiam qualquer praça, o poder de discutir e dar a sua opinião nas assembleias, o escrever sem medo, o poder de pertencer como homem livre a qualquer órgão ou instituição, o poder lutar pelos seus direitos e de quem trabalha, o poder de ter direito à saúde, educação e justiça, fazem parte do baú que hoje, passados 42 anos da Revolução de Abril, ainda continuam de pé e na esperança de os alcançar.

Passados 42 anos a esperança do povo de Abril continua apesar dos anos passados. A sociedade de lazer e de igualdade para todos que estava prometida não chegou mas a esperança permanece conforme o sonho.

Com o advento da globalização certos direitos começaram a ser postos em causa com o objetivo da produtividade e do lucro, o homem torna-se uma máquina produzindo cada vez mais, sempre com objetivos de lucro mais elevados, levando a que haja excesso de produto acabado para vender do que aquele que pode ser comprado, dando-se o colapso e abrindo uma crise financeira e social que ainda não se sabe quando terminará.

Tudo isto em prol do lucro capitalista. O ser humano trabalha mais, produz mais mas o lucro que não vai servir os interesses do trabalhador mas sim o do capitalista. Está-se a construir uma sociedade cada vez mais desigual em que poucos têm muito e muitos têm pouco.

Á medida do tempo as conquistas e os sonhos de Abril vão-se desvanecendo e são postos em causa os direitos dos trabalhadores, o direito ao trabalho, o direito a um salário digno, o direito à saúde, à educação e à justiça igual para todos e a uma vida digna e com qualidade.

A fome começa a imperar, a liberdade de se expressar a ser questionada, a degradação dos valores morais e éticos é uma constante, a falta de solidariedade, tudo fruto do egoísmo dos homens em favor dum capitalismo selvagem do qual os políticos e a sua política são os principais responsáveis.

Veio a Troika. Pairou por cá durante 3 anos e conseguiu deixar o país de rastos em virtude das medidas impostas. Até a nossa independência foi posta em causa. Não fomos nós como país que governamos e comandamos os seus destinos. Foram eles que nos disseram e exigiram o que deveriamos fazer. Pena que um pais com tanta história ficasse sob domínio de outros e seja comandado na tomada de decisões como se de um pais subjugado se tratasse.

Foi um trio que nos estendeu uma mão amiga e dizia que era para nos proteger, emprestou-nos dinheiro, mas com a outra nos tirou em juros. Foi este trio (BCE,CE;FMI) comandado por uma Alemanha com interesses no empobrecimento do país, conseguindo, que nos impôs como devemos ser governados.

Hoje há quem diga que este trio foi embora mas continua a impor as suas regras de empobrecimento do país. Diz-se que fez uma saída limpa mas o seu rasto de sujidade continua a criar miséria e a fazer mal ao povo.

Só o grande capital se salvou o resto continua a penar devido às suas imposições. Atualmente existe uma réstea de esperança com as promessas do virar da austeridade.

O Abril duma sociedade com os sonhos de igualdade, fraternidade, liberdade e justiça para todos foi-se.

Ao fim de 42 anos de revolução é justo perguntar o que falhou?Os ideais ou a política?

Claramente na minha opinião foi a política feita pelos nossos políticos.

Como tudo neste país se vai perdendo e o verdadeiro sentido de Abril também, mas recordo com orgulho o ter assistido a data tão importante (ver a minha 1º lição sobre Abril) e tenho esperança que o verdadeiro significado do 25 de Abril dos sonhos, um dia ainda venha acontecer.

Agostinho Silva

Amigos do ARTE POR UM CANUDO (blog do Agostinho)

Cartazes de Abril 2016

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Cartazes de Abril cada qual com a sua história que se podem ver no link: https://www.facebook.com/media/set/?set=a.443455412403856.1073741829.428786767204054&type=3

Mas um outro lado da história de Abril é esta que foi registada num dos primeiros posts deste blog.

Despiu-se o medo... Vestiu-se a Liberdade!..

     Tinha 16 anos e andava no 10º ano ou no 1º ano do Curso Complementar de Mecânotecnia como lhe chamavam na altura. Fazia aquele percurso de 3 km a pé entre a sua casa e a escola, mas naquele dia algo lhe parecia que andava no ar.

Algumas pessoas falavam muito baixinho e olhavam para os lados como se tivessem medo de ser ouvidas e a G.N.R. andava num frenesim para cima e para baixo como se procurasse algo.

Ele achou estranho, mas mesmo assim, continuou até à escola e quando lá chegou foi informado que estava fechada, sendo aconselhado a ir direitinho para casa sem parar em nenhum lado.      

O Gonçalves, homem já de barba e o colega mais velho da turma, acompanhou-o no percurso para casa, já que ficava para os seus lados e foi-lhe explicando entre dentes que tinha havido uma revolução para acabar com a guerra colonial.

O percurso foi feito quase em silêncio e a G.N.R. passava por eles para cima e para baixo nas suas patrulhas de mota e com muita mais insistência, até que o Gonçalves disse baixinho: Olha, estes são os fachos, são a favor da guerra colonial e contra a revolução, enquanto os militares são contra a guerra colonial  e foram os que fizeram a revolução. Ainda vai haver guerra entre eles, dizia ele.

Despediu-se do colega que ficava pelo centro da cidade e continuou o seu percurso passando como sempre no Quartel Militar do Exército na altura RAL 5, Penafiel, reparando que havia um movimento invulgar de carros de combate à porta desse Quartel Militar.

Continuando o percurso até casa, ficou atento às notícias até ter a confirmação do que significava esta Revolução e o marco que foi o 25 de Abril.       

Foi assim a minha primeira lição sobre o 25 de Abril, dia em que se despiu o medo e vestiu-se a Liberdade...

Faz hoje trinta e dois (quarenta e dois) anos...sempre que posso relembro-o.

Foi assim que eu vi e senti o 25 de Abril de 1974.

Agostinho Silva

"Arte por um Canudo "

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Os elos mais fracos na educação

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A bisbilhotada semanal vai em forma de mérito para os professores que são como os multiusos, e nas escolas servem para tudo, mesmo para dar aulas. Este mesmo “para dar aulas” é expressão de grande ironia porque o professor devia ser para ensinar e dar aulas dentro da sua especialidade e não para outras sujeições.

Mas atualmente os professores funcionam como os multiusos sendo pau para toda a obra. São o elo mais fraco dentro duma escola, assim acham os encarregados de educação, acham os da comunicação social e até acham os alunos. A profissão professor caiu tão baixo desde os tempos de Sócrates que muito dificilmente se erguerá dos escombros que  outros criaram.

Quando se julga ver a luz ao fundo do túnel a realidade prova o contrário. É assim com o novo governo e as medidas tomadas para a redução das turmas que a realidade revela serem um fiasco, mesmo contra todos os estudos a favor de turmas mais reduzidas e até o do Conselho Nacional de Educação, que poderiam ser uma forma de aumentar a qualidade do ensino, mas tudo aquilo que se promete acaba por não se concretizar.

A destruir foi muito fácil e bastou uma década mas para voltar a construir e para que haja de novo rumo na educação vai demorar muito mais tempo, talvez décadas.

Quando se diz que os professores são o elo mais fraco no sistema, não são tiradas à toa, é verdade e que o digam os que já sentiram na pele os maus fígados de encarregados de educação e mesmo dos alunos.

Enquanto houver alunos que têm pais que só ouvem e só acreditam no que os filhos lhes dizem e todos os outros não têm razão, funcionam como mola catalisadora de filhos sem regras e é muito difícil chamar-lhes à razão.

Nestes casos, quem deveria ser chamado à razão deveriam ser os pais e a escola deveria ter meios para que estes fossem penalizados. Não sendo assim de que vale chamar-lhes à razão se não o entendem, não ligam ou não querem saber.

Depois de um encarregado de educação ser avisado por todos os meios, telefonicamente, correio e caderneta do aluno, para vir à escola para saber do aproveitamento e comportamento do seu educando e este não aparece, mas de repente, como que por magia, aparece na escola ameaçando tudo e todos porque foi retirado o telemóvel ao seu educando. Nem quer saber porquê? Está tudo dito.

Quando a escola segundo o regulamento do estatuto do aluno e ética escolar, penaliza um aluno depois deste já ter sido advertido por escrito, com serviços comunitários, ou seja pequenos serviços dentro da escola, como ajudar na cozinha, ajudar um assistente operacional em qualquer tarefa fora das aulas, mas se o encarregado de educação não aceita lá se vai a penalização por água-abaixo.

Ainda esta semana, depois de os professores e principalmente do diretor de turma ter perdido imensas horas no desenlace dum telemóvel, chamados os pais à razão depois de um inquérito, quando se preparavam para chegar a um acordo, um deles roeu a corda com nova exigência, e parece ter ido tudo por água-abaixo. Que pode fazer o diretor de turma e até a direção da escola num caso destes?

Que meios tem de os chamar à razão? Se a escola fecha os olhos é negligente, perante um caso dentro da escola, mas se a escola quer proceder conforme o que é justo e até ético, fica de mãos atadas. E os filhos como é que ficam com estas atitudes dos pais?

Quantos casos de alunos com comportamentos incorretos não são denunciados, porque quando o foram e as vezes que o foram, as medidas não produziram efeitos, e os professores que os denunciaram é que ficaram como os maus da fita.

De que vale ter um regulamento disciplinar com certos procedimentos se a escola não tem poder de o fazer cumprir.

 

A Bisbilhotada Semanal

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Convívio da EB de Tondela

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 A boa disposição num almoço convivio com os professores da EB de Tondela.

A ocasião faz parte do momento e o acaso foi que aconteceu, assim num ápice o pessoal juntou-se para fazer um convívio gostoso e nada melhor que um almoço. O António trouxe o amigo da Mealhada e todos tiveram o prazer e o gosto de o conhecer.Fantástico! amigos assim não se encontram em qualquer lugar porque são especiais e bem preparados.

Fica acordado que brevemente nos daremos a conhecer a outro amigo.

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80 anos - Sogros

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Fizeram ambos 80 anos durante a semana e comemoraram-nos com os filhos e os netos no sábado.O Zé Chora como é conhecido, com a sua esposa Fátima, brindaram e comemoraram os seus 80 anos, com muita alegria e boa disposição.Que assim continuem são os votos dos filhos netos e genro. Parabéns!.

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Passadiços do Paiva 2016

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Hoje, dia 17 de abril de 2016 foi a caminhada pelos passadiços do Paiva, organizada pelos mordomos da Senhora da saúde de Farminhão. Com uma manhã fria e com chuva lá tivemos dar inicio à caminhada. Durante o percurso de 8 Km com muitas escadas para subir e descer, tivemos chuva e sol.

O percurso é duro e é preciso estar bem preparado.Pena foi que se teve que andar  com o guarda chuva numa mão e a máquina fotográfica na outra para tirar umas fotos a esta lindissima paisagem. Apesar do cansaço vale a pena visitar esta grandiosa obra e esta belisima paisagem ao longo do rio Paiva.

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Caminhada na EB Prof. Mota Pinto 2016

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1 (3).jpg1 (1).jpg(carregar nas imagens)

Caminhada Na EB Prof. Mota Pinto - Lajeosa do Dão, organizada pela Associação de Pais do Agrupamento de Escolas de Tondela Cândido Figueiredo.

Foi este sábado perante muitas dezenas de pessoas, o Presidente da Camara Municipal de Tondela, Dr. José António, a Diretora do Agrupamento de Escolas de Tondela Cândido Figueiredo, Drª Helena Gonçalves, a Presidente da Associação de Pais do agrupamento AETCF e perante alguns vereadores da autarquia, professores do agrupamento, bombeiros, GNR, pais e alunos que se realizou a caminhada organizada pela Associação de Pais pelas ruas e montes da Lajeosa do Dão.

Começando no largo dos bombeiros a caminho do vinhal, visitaram-se várias sepulturas e depois chegou-se às pedras parideiras, muito bonitas e misteriosas, foi o regresso por montes, ruas, ruelas e caminhos de terra, até novamente ao largo dos bombeiros, um percurso de 2 horas e + ou - 6 Km.

Rumou-se à escola EB Prof. Mota Pinto, onde se assistiu a uma sessão de demonstração de defesa pessoal pelo grupo de takiwoo Loios. Impressionante o que fazem, desde as técnicas de defesa pessoal à demontração de força e concentração com o partir de dezenas de telhas com os pés ou com os punhos.

Seguiu-se a aula de Zumba com muitas pessoas a aderir e ao mesmo tempo o lanche convivio e partilhado  entre todos no refeitório da escola.

Fou um sábado bem passado.

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Municipalização - Territorialização

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A bisbilhotada semanal vai para a territorialização, novo nome, dado à antiga municipalização, mas ambos designados com o nome pomposo de descentralização de competências que está na forja, e vai dar muito que falar, cito “As novas competências dos municípios na área da educação "só deverão entrar em funcionamento em 2018 e o financiamento deverá ser assegurado pela criação de um fundo destinado globalmente à educação", anunciou hoje o presidente Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), Manuel Machado.”

O que parecia estar esquecido parece que vai voltar em força, depois das eleições autárquicas segundo o presidente da ANMP, porque os municípios precisam como pão para a boca desta transferência de competências da educação e o valor de receitas que pode gerar este acordo.

A pouca autonomia que resta às escolas também tem os seus dias contados como dizia o presidente do Conselho de Escolas, José Eduardo Lemos, em Loulé, em 9 de Julho de 2015 “Ao contrário do que se afirma nos considerandos iniciais das minutas dos contratos a celebrar entre o Governo e as autarquias, as Escolas não verão nem reforçada nem aprofundada a pouca autonomia que têm, antes pelo contrário, perderão autonomia e poder de decisão.”

Sabendo-se que muitas autarquias estão com a corda na garganta parece ser este o elixir milagroso capaz de as salvar. A sua salvação será em contrapartida a doença no reino da educação, porque esta, e nomeadamente as escolas terão ritmos diferentes conforme o município onde estão integradas, diminuindo a qualidade no ensino público e abrindo as portas a setor privado.

Como afirma o presidente do Conselho de Escolas, José Eduardo Lemos, em Loulé, em 9 de Julho de 2015 “Por outro lado, os contratos com as autarquias, que darão corpo à “descentralização” de competências, não as impedirão de subcontratarem ou subconcessionarem em operadores privados, todas ou parte das competências e atribuições que lhe forem transferidas. A exemplo, aliás, do que aconteceu com as AEC.”

Apesar de não estar incluída a colocação de professores,  pelo tempo as regras que acompanharão a transferência de competências na inclusão dos municípios, serão tão locais e adaptadas aos projetos municipais que acabarão com os concursos nacionais.

Os professores atuais do ministério da educação tal como acontece nas AEC passarão a ser gestão do município. O tempo assim dirá.

Mas os professores em tempos atrás fizeram-se ouvir sobre a descentralização de competências para os municípios e estarão prontos novamente a ouvir-se quando forem de novo chamados a pronunciar-se. Será que sim?

A Bisbilhotada Semanal

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Sessão Pública Fumar Mata - Entrega dos Prémios.

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A sessão pública do dia 2 de abril de 2016 com o tema Fumar Mata teve o seu final no dia 13 de abril no 1º ciclo de Canas de Santa Maria com a entrega de lembranças aos alunos que participaram e os prémios aos alunos vencedores.

Num ambiente de festa por parte dos alunos e perante os seus professores/as, o Presidente da ADRC de Parada de Gonta, Sr. Luís Sá, a Presidente da ACR Os Amigos de Parada de Gonta, a jovem Sara, as Enfermeiras Paula Margarida e Pureza Almeida da UCC de Tondela e o Professor Agostinho Silva em representação do Agrupamento de Escolas de Tondela Cândido Figueiredo, deu-se inicio à sessão pelas 14.30h com a apresentação por parte do presidente da ADRC da forma como surgiu a ideia da sessão Fumar Mata, e agradecendo a todos entidades, associações, alunos, professoras, médicas, enfermeiras e autarquia, que fizeram com que estas sessões públicas de sensibilização contra os maleficios do tabaco acontecessem e culminassem neste encontro final com os principais artistas deste evento, os alunos do 1º ciclo de Canas de Santa Maria

Depois dos agradecimentos também por parte das enfermeiras Paula Margarida, Pureza Almeida e por parte do Prof. Agostinho Silva em nome do Agrupamento de Escolas, foram chamados individualmente os alunos premiados para receberem os prémios correspondentes à classificação do seu trabalho.

Os alunos que ficaram no 1º lugar de cada ano leram o texto que escreveram perante os aplausos de todos os seus colegas e professores.

A próxima etapa será a exposição dos trabalhos dos alunos na Unidade de Saúde Familiar Cândido Figueiredo e na Escola do 1º ciclo de Canas de Santa Maria para que os Pais/Enc. de Educação e Comunidade Educativa possa ver e apreciar.

Assim se cumpriu mais uma etapa dum projeto que vai continuar com mais parceiros no próximo ano.

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Questionário Documentos Curriculares

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Já respondi ao questionário que a DGEEC colocou On-Line e para que os professores respondam e reflitam sobre ele de forma a poderem  responder com clareza o que acham sobre a mixórdia, entre programas das disciplinas de anos diferentes e ou metas curriculares das várias disciplinas.

Cito"Os professores, enquanto agentes principais no desenvolvimento do currículo, devem ter um papel fundamental na avaliação dos documentos curriculares, na reflexão sobre a sua exequibilidade e adequação ao tempo disponível e às reais capacidades dos alunos." 

Para se responder ao questionário tem que se colocar a senha do Portal das Escolas e o BI ou CC. Quem não se lembrar da senha do Portal das Escolas terá que a pedir na secretaria ou serviços administrativos.

Para que a classe docente não seja surpreendida com programas e metas que não são adequadas à sua disciplina era bom que todos colaborassem neste questionário.

 Endereço: http://w3.dgeec.mec.pt/QuestionarioDocumentosCurriculares/

Também pode carregar na imagem.

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Tremenda Salsilhada

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A bisbilhotada semanal vai para as escolas e os seus atores que continuam confusos, a verificar pelo que dizem e escrevem, com a novo modelo de avaliação dos alunos, nomeadamente a avaliação externa das aprendizagens, como sejam, as provas de aferição ou as provas finais.

Até agora muito se criticavam as provas finais de ciclo, nomeadamente as do 4º e 6º ano do ensino básico. Criticavam-se as provas porque: dizia-se que a altura era má por não ter acabado o ano lectivo; que se criava desorganização nas escolas por estarem em simultâneo alunos em provas e alunos sem provas no mesmo edifício; que quando os professores eram chamados para a correção das provas deixavam de ter algumas aulas e principalmente as não letivas, criando nas escolas muita desocupação dos alunos; que acarretava muito mais trabalho aos professores corretores e continuavam a ter aulas e a sua preparação; que era um autêntico desperdício de recursos humanos (secretariado, vigilantes, assistentes operacionais e assistentes técnicos, gnr, etc) só para se implementarem essas provas; que os procedimentos de atuação para vigilância até se tornavam ridículos com reuniões de preparação; que o valor/ponderação atribuído às provas de exame era ridículo para que os alunos as levassem a sério e muitos mais outros contras.

Com a publicação do DECRETO-LEI N.º 17/2016 - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 65/2016, SÉRIE I DE 2016-04-0474007250 que procede à terceira alteração ao Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho, e que estabelece os princípios orientadores da organização e da gestão dos currículos dos ensinos básico e secundário, da avaliação dos conhecimentos a adquirir e das capacidades a desenvolver pelos alunos e do processo de desenvolvimento do currículo dos ensinos básico e secundário, foi deixado ao critério das escolas e nomeadamente após ouvir o Conselho Pedagógico, ao Diretor da Escola ou Agrupamento de decidir se quer ou não as provas.

Assim, e de acordo com o supracitado Dec. Lei, estabelece -se, para o ano letivo de 2015 -2016, um regime transitório em que, no respeito pela autonomia das escolas, se permite que sejam estas a tomar a decisão sobre a não realização das provas de aferição, que deve ser especialmente fundamentada atendendo às potencialidades do processo de aferição para a melhoria das aprendizagens e do sucesso escolar.

Por outro lado, e ainda transitoriamente quanto ao ano letivo de 2015 -2016, podem as escolas que pretendam a aferição e a obtenção de dados de fim de ciclo decidir a realização, com carácter diagnóstico, de provas de Português e de Matemática dos 4.º e 6.º anos de escolaridade.

Para isso, se as escolas não querem fazer as provas de aferição terão que o justificar, assim como aquelas que querem fazer as provas finais do 4º e 6º ano terão também que o justificar.

Posto isto e quando os professores são novamente chamados para tomarem decisões parece que ficou tudo baralhado. O que era mau passou a ser bom e o contrário também.

Sondagens entre os professores e artigos dos mesmos nos meios de comunicação social e redes sociais são exemplos disso, e algumas sondagens assim como alguns artigos de opinião revelam que as provas finais do 4º e 6º ano, tão indesejadas outrora, agora são mais desejadas que as provas de aferição. Assim, há escolas que  só fazem as provas finais e há outras que só fazem as provas de aferição.

Outras sondagens e opiniões revelam que a mudança de orientação a meio do ano é má, aproveitando  a ocasião e o momento para não fazer qualquer prova. Outras ainda revelam que certas escolas querem tudo, vão querer fazer tanto as provas de aferição como as provas finais.

É uma salsilhada de opiniões e atuações.

Ora aqui está porque o consenso é muito difícil entre a classe e quem julga que pode agradar a todos, engane-se, porque deve estar a fazer algo de errado.

Bisbilhotada semanal

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Cantadores de Taberna

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Depois do jogo da  Liga dos Campeões Europeus e do convivio à volta duma mesa recheada acompanhada dum néctar do dão, surgem os cantadores de taberna.

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Modelo Integrado de Avaliação dos Alunos do Ensino Básico

 
Regresso à escola com novo decreto-lei na forja.
Educação
 

Procede à terceira alteração ao Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho, que estabelece os princípios orientadores da organização e da gestão dos currículos dos ensinos básico e secundário, da avaliação dos conhecimentos a adquirir e das capacidades a desenvolver pelos alunos e do processo de desenvolvimento do currículo dos ensinos básico e secundário

Fica aqui o calendário das provas de aferição:

calendário das provas .jpg 

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