Repor a verdade - uma questão de justiça.
Depois de muita polémica e contraditórios feitos nos jornais online de Tondela e nomeadamente no Ao'tom'dela sobre o encaminhamento dos alunos dos 7º anos entre a Escola Secundária de Tondela e a Escola Secundária de Molelos e como está a ser gerido este processo, vem-se por este meio fazer a defesa do Agrupamento Cândido Figueiredo e a sua direcção por terem sido envolvidas numa onda de mentiras e culpas que não lhes podem ser atribuídas.
Como se sabe a rede escolar começa a ser escassa e se não houver solidariedade entre os agrupamentos da cidade de Tondela, como se faz nas outras cidades, brevemente só existirá um agrupamento na cidade se as coisas não forem protegidas. Por razões de conveniência como uma ser escola da cidade (ainda lhe chamam liceu) e outra ser da periferia, uma ter todos os atractivos de uma cidade e a outra não, uma ter os transportes mais acessíveis, quer se queira ou não, têm influência nos gostos dos alunos. Estas são algumas das razões que levam os alunos do concelho de Tondela a escolher a escola da cidade e contra isto a escola de Molelos nada pode fazer.
O município de Tondela é favorável à continuidade dos dois agrupamentos e acerca deste assunto pronunciou-se o Conselho Municipal da Educação (do qual faço parte) que quase por unanimidade, 1 elemento que discorda, se pronunciou em reunião de 12 de julho a favor dos dois agrupamentos e a favor da continuidade das 2 escolas secundárias, inclusive os 2 diretores dos 2 agrupamentos que fazem parte deste órgão.
Foi acordado nesta reunião que se iria cumprir a rede estipulada entre os diretores e a DGESTE para a continuidade dos 2 agrupamentos.
O próprio director do AETTR (Agrupamento de Escolas de Tondela Tomás Ribeiro) até colocou em questão a utilidade da reunião porque a sua opinião era que fosse cumprida a rede.
Ficou assim o compromisso do cumprimento da rede escolar no 7º ano, por parte do diretor do AETTR (Agrupamento de Escolas de Tondela Tomás Ribeiro). Ficou ainda o seu compromisso em selecionar os alunos (através dos critérios gerais estipulados em rede) para uma e outra escola.
Chegado o último dia de introduzir os dados na plataforma do ministério sobre a rede escolar, o compromisso não foi cumprido e assim a escola de Molelos ficou sem os alunos.
Solicitada a DGESTE sobre o sucedido, esta ordenou que a Escola Secundária de Tondela enviasse uma turma à Escola Secundária de Molelos.
Assim foi feito.
Quem selecionou os alunos (à sua maneira) foi o diretor da Escola Secundária de Tondela e quem enviou esses alunos para a Escola Secundária de Molelos foi também o director da Escola Secundária de Tondela e não a directora da Escola Secundária de Molelos, como está a ser acusada nas redes sociais.
A Direção do Agrupamento de Escolas de Tondela Cândido Figueiredo e nomeadamente a Escola Secundária de Molelos, lamentam o sucedido, foram arrastados para esta polémica que podia ter sido evitada se o diretor do AETTR cumprisse o compromisso, como lhe era eticamente exigido.
Fica assim reposta a verdade!..
Bisbilhotices