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Arte por um Canudo (Blog do Agostinho)

Dizer o que vai na alma é dar voz ao que sinto! Arte sem Arte é uma outra forma de Arte! Arte e Educação são a Paixão.

Arte por um Canudo (Blog do Agostinho)

Dizer o que vai na alma é dar voz ao que sinto! Arte sem Arte é uma outra forma de Arte! Arte e Educação são a Paixão.

Falta de bom senso ou teimosia?

Há coisas que não se entendem. Esta é mesmo uma bisbilhotada em forma de protesto para o Ministério da Educação gerido pelo ministro Tiago Brandão. Num país com muitos desempregados, com muitos, mas mesmo muitos trabalhadores inscritos no centro de emprego à espera de ordem para poderem trabalhar, como podem as escolas estarem a “perigar” por falta de pessoal auxiliar?

O ano letivo segundo a opinião da comunicação social parece ter começada dentro da normalidade, mais calmo, tendo para isso contribuído também o bom senso dos governantes ao colaborarem com os sindicatos. Mas os sindicatos não podem bater palmas eternamente, estando calados, até calados demais e com certeza lhes chegam relatos da falta de pessoal auxiliar nas escolas.

E o que leva o ministério a não atender a estes velhos problemas que cada vez mais se agudizam? A discutível fórmula de cálculo de colocação dos assistentes operacionais.

A segurança nas escolas está a perigar devido ao rácio deficitário, através duma discutível fórmula de cálculo, que o ministério utiliza para colocação de assistentes operacionais.

Este rácio ou esta fórmula de cálculo não leva em conta as especificidades das escolas: recreio, almoço das crianças, vigilância nos transportes, bar dos alunos, papelaria/reprografia, cantina, bar dos professores, telefone, portão de entrada e saída, limpezas de salas, etc.. o que faz com que sejam pouquíssimos assistentes operacionais a assegurar toda esta estrutura para a segurança e o bem-estar dos alunos e também dos professores.

A agravar estas situações existe uma série de pessoas doentes, ou incapacitadas, que alguém teima em os mandar para a escola, que só contam para o tal rácio do ministério da educação e não são substituídos, sendo as suas tarefas acrescidas a quem lá está. É preciso situar este problema.

O que está acontecer é que a maioria dos serviços estão a ser cortados, primeiro foram os dos professores e agora começam a ser o dos alunos.

Qual a escola que ainda tem o bar de professores a funcionar? Começa a ser uma miragem encontrar uma escola com esse conforto.

Não há café, não há água, não há yogurte, não há uma sandes de manhã ou de tarde, não há o mata-bicho da manhã nem o mata bichão da tarde.

Conclusão, não há conforto nas escolas, se o professor quiser algo do bar que traga de casa. As escolas como local de trabalho dos professores deixaram de ser acolhedoras e confortáveis, e tornaram-se locais frios, cinzentos e sem aconchego moral para estar nelas.

A maioria dos serviços para os alunos também está a meio-gás, estando o mesmo funcionário em vários serviços ao mesmo tempo.

Qual seria a solução? Claro que o ideal seria colocar mais funcionários, mas enquanto uns estão doentes e muitos outros incapacitados de darem o seu melhor contributo no trabalho de escola, poder-se-ia fazer contratos com os desempregados dos centros de emprego que de certeza agradeceriam.

Espera-se é que com esta confusão toda não se descure a segurança dos alunos ou que por qualquer motivo seja posta em causa.

Bisbilhotada Semanal

Amigos do ARTE POR UM CANUDO (blog do Agostinho)