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Arte por um Canudo (Blog do Agostinho)

Dizer o que vai na alma é dar voz ao que sinto! Arte sem Arte é uma outra forma de Arte! Arte e Educação são a Paixão.

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Aulas de substituição

Aulas de substituição

 

Já muito se falou nas aulas de substituição e também no que elas podem significar como aprendizagens para os alunos.

A sociedade reclama-as, os pais apoiam-nas e os professores e alunos rejeitam-nas. O Ministério da Educação, através da Ministra MLR, faz o seu papel na degradação da imagem dos professores com o apoio da Comunicação Social e a Sociedade Civil já está com um pé atrás em relação aos professores depois de tanto ouvir falar, duvidando já de qualquer prestação positiva dos professores.

Os professores já há muito tempo que reclamam que as aulas de substituição nos moldes em que se apoiam, não favorecem as aprendizagens dos alunos e só acarretam dificuldades para todos.

Ultimamente, e ainda hoje (22/11) tivemos a discordância dos alunos na forma de greve por todo o país reclamando que as aulas de substituição no molde em que assentam é inútil, fazendo-os perder tempo com joguinhos que nada têm a haver com as aprendizagens que necessitam.

Reclamam então os professores e alunos que o modelo das aulas de substituição está errado, mas para isso é preciso que o Ministério da Educação os ouça para que possa ser corrigido.

Diz a Ministra que as escolas é que não se sabem organizar, porque têm os recursos para isso. Ora, para que as aulas de substituição fossem levadas a sério, seria preciso que ao furo de Inglês a substituição fosse por um professor de Inglês e assim sucessivamente, o que levaria as escolas a criar uma bolsa de professores com todas as disciplinas representadas. Seria uma solução viável para que a contestação acabasse. A questão que se levanta é como pode a escola criar uma bolsa de professores se o Ministério a recusa? Não pode nem o ME deixa, o que leva a concluir que a ministra MLR não é justa naquilo que diz.

Só para comprovar que os recursos não estão do lado das escolas e estas tudo o fazem para os conseguir, foi-me pedido como fazendo parte de uma equipa no final do ano lectivo anterior (2005/06) um projecto para ocupação dos alunos, os famosos OEA mais conhecidos por aulas de substituição, que depois de elaborado, não foi aprovado por falta de recursos. E não era tão ambicioso que precisasse ter uma bolsa de professores a todas as disciplinas. A ideia principal deste projecto é que se não houvesse professor substituto da própria disciplina, os alunos fossem encaminhados para os clubes que funcionariam numa mancha de ocupação de todos os tempos lectivos. Como atrás se disse não foi possível por falta de recursos.

Também parece a fazer fé no que o Jornal Correio da Manhã diz numa visita de Sócrates à Escola Básica 2+3 Matilde de Rosa Araújo (Matarraque, Cascais) e cito” O Governo quer acabar com os furos nos horários em todas as escolas do País. A intenção, anunciada ontem pelo primeiro-ministro José Sócrates, durante uma visita à Escola Básica 2+3 Matilde de Rosa Araújo (Matarraque, Cascais) esbarra na falta de recursos humanos, materiais e financeiros, segundo juram ao CM várias estruturas sindicais”. Pelo que está dito parece ser e apesar de esta ser uma escola modelo uma queixa generalizada. Como boa nova a Presidente do Conselho Executivo Hélia Rodrigues disse “Na EB23 que dirige, os furos são preenchidos com várias actividades: aulas TIC, biblioteca, ludoteca, clubes do ambiente, da jardinagem e bricolage, iniciativas desportivas”.

Era isto que o grupo de trabalho do qual eu fazia parte queria implementar só que, mesmo assim esbarrou na falta de recursos.

Aqui fica o Projecto OEA.

 

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