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Arte por um Canudo (Blog do Agostinho)

Dizer o que vai na alma é dar voz ao que sinto! Arte sem Arte é uma outra forma de Arte! Arte e Educação são a Paixão.

Arte por um Canudo (Blog do Agostinho)

Dizer o que vai na alma é dar voz ao que sinto! Arte sem Arte é uma outra forma de Arte! Arte e Educação são a Paixão.

Lembrança para a mãe!

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Foi recordado o dia da mãe!
Todos com aquele entusiamo de querer fazer uma lembrança para oferecer.Todos menos um, o Xxxxxxx que estava a chorar! Quando o professor se aproximou dele e perguntou o porquê de estar tão triste, ele respondeu que não tinha mãe.
O silêncio tornou-se de pedra e então o professor disse-lhe que a mãe gostaria  de lhe  agradecer o presente mas também gostaria com toda a certeza  que ele o  oferecesse  à avó que é a mãe dele neste momento.
Os olhos abriram-se, notou-se um sorriso e o entusiasmo voltou à turma.

 

Ver mais Lembranças

Amigos do ARTE POR UM CANUDO (blog do Agostinho)

25 de Abril.

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Calou-se o medo..

Ouve-se a Liberdade!..

Tinha 16 anos e andava no 10º ano ou no 1º ano do Curso Complementar de Mecanotecnia como lhe chamavam na altura. Fazia aquele percurso de 3 km a pé entre a minha casa e a escola mas naquele dia algo me parecia que andava no ar.
Algumas pessoas falavam muito baixinho e olhavam para os lados como se tivessem medo de ser ouvidas e a G.N.R. andava num frenesim para cima e para baixo como se procurasse algo. Achei estranho mas mesmo assim continuei até à Escola Industrial de Penafiel e quando lá chegei foi-me dada a informação que estava fechada, sendo aconselhado a ir direitinho para casa sem parar em nenhum lado.
O Gonçalves, homem já de barba e o colega mais velho da turma, acompanhou-me no percurso para casa, já que ficava para os meus lados e foi-me explicando entre dentes que tinha havido uma revolução para acabar com a guerra colonial. O percurso foi feito quase em silêncio e a G.N.R. passava por nós para cima e para baixo nas suas patrulhas de mota e com muita mais insistência, até que o Gonçalves disse baixinho: Olha, estes são os fachos, são a favor da guerra colonial e contra a revolução, enquanto os militares são contra a guerra colonial  e foram os que fizeram a revolução. Ainda vai haver guerra entre eles, dizia ele.
Despedi-me do colega que ficava pelo centro da cidade e continuei o meu percurso passando como sempre no Quartel Militar do Exército na altura RAL 5 e reparei que havia um movimento invulgar de carros de combate à porta. Continuando o percurso até casa, fiquei atento às notícias até ter a confirmação do que significava esta Revolução e o marco que foi o 25 de Abril. 
      Foi assim a minha primeira lição sobre o 25 de Abril, dia em que se calou o medo e deixou-se  de falar baixinho com receio de alguém ouvir.

Faz hoje trinta e um anos.
Foi assim que eu vi e senti o 25 de Abril de 1974.
Agostinho.

Amigos do ARTE POR UM CANUDO (blog do Agostinho)

Mãos 2!...

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Mãos de artistas!
Mãos que moldam o seu percurso de vida....
Mãos que definem pelo traço o caminho que cada um percorre.
São mãos que carregam consigo a personalidade de cada um.
Mãos que não se escondem e dão a palma quando o seu dono não quer dar a cara.
São as mãos da vida!..

Ver 8º Jantar/Convivio do GT
http://tacho.blogs.sapo.pt/

Amigos do ARTE POR UM CANUDO (blog do Agostinho)

Sons da natureza!

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Sons da natureza!
Como atrás disse, hoje dia 16 de Abril à tardinha, fui até ao campo ouvir os sons da natureza e apanhei o tal grilo simpático que até canta nas minhas mãos, basta para isso eu assobiar que ele começa logo a bater as asas e a fazer aquele som característico e que é apreciado por muitas pessoas, pois lembram as áreas rurais.
Antes, tirei uma palheta e com ela enfiei-a na lota do grilo fazendo-lhe cócegas através do rolar da palheta entre os dedos indicador e polegar. Depois de várias tentativas porque é preciso paciência para que um saia com as cócegas que se lhe faz, e aqui é que está o segredo ou seja a arte.
Noutros tempos e na minha juventude até fazia-mos concursos para ver quem tirava mais grilos, havendo aqueles que faziam batota e então, deitavam-lhes água para saírem, outros tiravam-nos com uma sachola destruindo toda a lota e outros ainda diziam que faziam xixi no buraco e eles saiam logo.
Pois o meu já cá está! Foi com arte e já o vou ouvir toda a noite, durante muitos dias até finais de Julho.

Características dos grilos conhecidas desde a minha  juventude:
- Grilo rei, de cor avermelhado, não emite sons e geralmente tem uma carcaça de outro grilo na sua lota. Também se confunde com o grilo em mudança de pele;
- Grilo pedreiro, das zonas mais secas, geralmente a sua lota encontra-se sob pedras, emite sons que parecem ferramentas a trabalhar;
- Grilo normal, de zonas mais férteis, emitem sons estridentes, o gri gri;
- Grilo da lareira, casas rurais e de pedra mais pequenos que os outros, emite sons muito estridentes;
- Grilo perneta, das zonas pouco férteis do campo, geralmente não têm uma pata, emite sons fazendo uma mistura entre o martelar de ferramentas e o vulgar gri-gri;
- Grila, não emite sons, tem três rabos (o do meio é o ovopositor) e em muitas zonas se diz que é o macho
.

 Definição: Grilo, insecto ortóptero, da família dos Grilídeos, cujo macho produz um som característico, estrídulo, de cor geralmente escura, com antenas mais longas que o corpo e fémures posteriores desenvolvidos para o salto.

 

Ver vídeo "grilos e sons da natureza"


 

 Agostinho Silva

"Arte por um Canudo 2"

 

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Também fui apanhado!..

 


Também fui apanhado!


Andava escondido! Sorrateiramente, pé ante pé, andava silenciosamente por esses montes e vales a apanhar grilos e conseguia sem que ninguém me visse fugir sempre destas coisas, até que, alguém me viu e apanhou-me. O causador desta brincadeira foi o meu amigo Alberto Flores do Ailaife Blog que decidiu, desafiar-me a dar seguimento a uma brincadeira de literatura na blogosfera a que alguém deu o nome de  Ex-Libris da Tugosfera.
Consta ela de uma série de perguntas que, obviamente, devem ser respondidas e descaradamente nomear 3 novos elementos que terão que lhe dar seguimento.
Ora aqui vai:


Não podendo sair do Fahrenheit 451, que livro quererias ser?
Sinceramente… não li, não vi, não vou ler e nem sei do que trata.


Já alguma vez ficaste apanhadinha(o) por um personagem de ficção?
Quantas vezes eu não sonhei? Claro que sim! E foram muitos. Major Alvega , Manselle X, Mandrake e Matt Dillon. É verdade os das histórias aos quadradinhos, os meus heróis do Mundo de Aventuras..


Qual foi o último livro que compraste?
Foi mesmo! Código da Vinci.


Que livros estás a ler?
História da Politica Educativa Portuguesa.


Que livros (5) levarias para uma ilha deserta?
Olha, não levava livro nenhum. Cheio de livros para já ando eu. Descanso é descanso até dos livros. Esticava-me quanto pudesse de papo para o ar. .


A quem vais passar este testemunho (três pessoas) e porquê?
Ao Carlos Alberto do
Parada de Gonta, porque pode ser que ele responda em poesia ou nos convide a uma visita ao seu Jardim.


Ao Zé Carlos do Grupo do Tacho, como o representante deste famoso grupo e também do Santa Ana 2005, porque poderá aqui deixar umas dicas sobre manuais da boa cozinha


 Ao Carlos Tavares do Micróbio porque anda sempre a infeccionar e pode ser que desta vez infeste toda a blogosfera com esta corrente e  possa responder e dar seguimento a esta brincadeira.

Espero que ninguém se zangue comigo porque tentei equilibrar o melhor possivel com um poeta???um bom tacho??? e um virús.
Fui apanhado e apanhei outros logo a seguir. Prefiro ir aos grilos!....
UFA!...Espero ter-me saído bem Aflores!..

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Hoje, fui aos grilos!..

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Hoje, fui aos grilos!
Que prazer recordar os tempos de menino, tempo que em conjunto com os colegas andava aos grilos por montes e vales ao encontro destes sons criados pela natureza. Agora, é muito mais difícil encontrá-los, as florestas queimadas, os pesticidas nos campos ajudaram a dizimá-los, mas ainda se encontram.
Vinha eu do trabalho por voltas das 18 horas, quando através da janela do carro ouvi aquele som tão característico dos grilos e tão familiar que logo parei o carro e fui ao encontro deles. Rapei de uma palheta e em todos os buracos que encontrava lá estava (cuidado que alguns os mais largos podem ser de ratos ou cobras) eu com a palheta rolando entre dois dedos e no buraco do grilo fazendo cócegas para eles saírem. Estive 1 hora e só consegui tirar duas grilas e um grilito sem asas, porque isto também tem arte o saber fazer cócegas aos grilos para eles saírem.
Todos os anos apanho um grilo, geralmente daqueles simpáticos que até cantam nas mãos e ponho-o numa gaiola alimentando-o com alface e serradela (uma erva em forma de dentes de serra) e ele encanta-me com os seus sons.
Podem dizer os defensores dos animais, eu também o sou, que o animal em cativeiro tem menos tempo de vida. Não é verdade e eu tenho essa experiência, ao verificar que todos os grilos desaparecem nos finais do Verão e o que eu tenho na gaiola ainda continua a cantar durando mais 1 a 2 meses. Quando começa a ficar lento, sinal de velhice solto-o.
Da próxima vez que consiga apanhar um para a gaiola, vou recordar os velhos tempos e explicar:
- Que tipos de grilos existem;
- Que tipo de sons emitem;
- Como se apanha um grilo.

 

Agostinho Silva

"Arte por um Canudo 2"

 

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BFS

bfsemana1.jpg 


Tenho andado arredado das lides “bloguistas” devido a motivos profissionais e quando cheguei a casa depois da acção que ando a frequentar fiquei triste por não ter notícias no “arte sem arte, é uma nova forma de arte em que tudo vale” que significa “Arte por um Canudo”. E como é fim de semana para quem começa agora, decidi numa de arte criativa e inovadora para a época que atravessamos, nunca vista, deixar um trabalho para todos vós que me deu gozo a fazer porque foi sentido e do fundo do coração. É o meu desejo como obra-prima!
E porque não?


De: Agostinho

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História do dia dos enganos!

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Fábula do 1 de Abril.

 1 de Abril! Mais conhecido por dia dos enganos! A história é de ontem o relato é de hoje e passou-se entre o caracol e a sardanisca, num daqueles dias solarengos que a minha máquina registou:
Sardanisca - Caracol! Caracol! Estás com os corninhos ao sol?
Caracol - Estou! E tu julgas-me algum petisco?
Sardanisca - Não! Só quero conversar contigo!
Caracol - Sobre quê?
Sardanisca - Vamos falar sobre o que nos está a acontecer.
Caracol – Vamos! Já há muito que não vejo os da tua raça.
Sardanisca – Pois! Encontro-me sózinho e perdido.
Caracol - Eu também! Os meus já não existem.
Sardanisca - O nosso mundo está a desparecer!
Caracol - Pois está! E muito rapidamente.
Sardanisca -  Sabes de quem é a culpa?
Caracol – É da raça humana! Só sabem poluir.
Sardanisca – Pois! Vão matando a natureza e quem paga somos nós.
Caracol – Eles não pagam agora, mas mais tarde vão padecer.
Sardanisca – Se nós os pudéssemos avisar!
Caracol – Para quê! Se fazem a asneira têm que pagar por ela.
Sardanisca – Dizes bem! Mas se fossem só os culpados a pagar! É que a maioria que vai sofrer não tem nada ver com os que estão a matar o planeta.
Caracol – Pois! O mundo é mesmo injusto.
Sardanisca – Aos poucos vão desaparecendo e depois só quando restarem alguns é que vão reflectir sobre o mal que fizeram.
Caracol – Como nós! Só que nós não fomos os culpados.
Sardanisca – Por isso é que os devíamos avisar! Do mal que estão a fazer.
Caracol – Olha esse que está a fotografar-nos! Será que ele nos entende.
Sardanisca – Ele não sei! Mas a máquina vai registar e fazer com que contem muitas histórias sobre nós.

 

Agostinho Silva

"Arte por um Canudo 2"

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