![]()
![]()
Ainda não há muito tempo, quando se queria tirar umas fotografias tinha que se calcular bem se a foto saía com o gosto desejado, porque os próprios enganos custavam dinheiro. Estas máquinas fotográficas eram alimentadas por um rolo de 12, 24 ou 36 fotos que se colocavam na própria máquina e quando acabavam além de se comprar outro era preciso levá-los para revelação o que fazia com que tudo contasse para que os custos ficassem mais elevados.
Agora, tiram-se fotos de qualquer forma e quando não se querem, eliminam-se, que o rolo não se gasta e os custos não são mais elevados na revelação por causa disso.
Isto para dizer que o melhor amigo de alguém que vai para férias é a máquina digital. Regista aqui e regista ali todas as passagens sem preocupações de custos e quando é esquecida por qualquer razão, fica-se com a sensação que o prazer das férias acaba abruptamente. Nada mais interessa, porque a companheira não pode registar, e foi assim..
Ó Agostinho, não pareces bem?
Pois, esqueci-me da máquina fotográfica! – Responde aborrecido.
Deixa lá! Eu tenho aqui uma e depois cedo-te as fotos. - Diz o amigo.
Não é a mesma coisa! – Responde o Agostinho.
Mas o ratinho do vício continuava a roer…
Até que..de repente e sem dizer nada a ninguém virou-se para trás e foi buscar a sua companheira de viagem, perdendo como é lógico o programa desse dia.
Pois foi em Quiaios que eu passei as minhas pequenas férias e onde tirei a maior parte das fotos.
Ver fotos "sem qualquer arte"