Continuamos a andar às voltas com a contagem do congelamento do tempo de serviço dos professores e apesar de muito se falar em propostas e contrapropostas desonestas, segundo o sindicato e irredutíveis, segundo o governo, o certo é que o braço de ferro continua aproximando-se novas formas de luta em que cada um estica para cada lado.
Começou com os 9 anos, 4 meses e 2 dias, efetivamente o tempo congelado na carreira dos professores, dando a impressão de ser um tempo apagado da vida de cada um, como se não existisse e passou-se para os 2 anos, 9 meses, 18 dias com a promulgação do Presidente da Republica.
Muito se tem dito se este tempo de serviço promulgado pelo presidente e aprovado pelo governo é mais justo do que não ter nada! Muitos são os que não concordam! Porque, o mais justo seria se todos os professores usufruíssem dele! Mas, só alguns é que são contemplados e para esses é um mal menor em relação a outros. São muitas as situações em que os professores não beneficiam do descongelamento e muito menos deste tempo de serviço. Não serve para nada!
Enquanto houver as restrições nas contagens de serviço deste tempo agora descongelado e só abranger alguns, nunca será uma causa justa!
Também os sindicatos deveriam ser mais criativos nas abordagens da contagem do tempo. Parece que queremos tudo de uma vez, mas não! Queremos é que todo o tempo conte nem que seja faseado mas igual para todos. Não é só para alguns!
Muitos são os professores que nada usufruem deste descongelamento. Nem um dia lhes será contado. Exemplo: qualquer professor que atualmente já esteja no 9º escalão (fase intercalar de 2010) para que lhe serve este forma de descongelamento. Pior ainda, se na avaliação que teve foi avaliado com MB ou Excelente, para que lhe serve esta menção se nada beneficia.
Vale a pena fazer greve? Claro que vale! Porque é uma forma de luta e de pressão ao governo mas também lutar para não ser contemplado, aqui já a porca torce o rabo.
Bisbilhotices