Dia 8 de Fevereiro, terça-feira, pelas 15:00, os professores de EVT regressam aos protestos de rua, frente ao Parlamento, no exacto momento em que a ministra da educação está na Comissão de Educação e Ciência a responder a perguntas dos partidos da oposição.

Os professores de Educação Visual e Tecnológica são os que os principais atingidos. O Governo pôs fim aos pares pedagógicos na EVT sem apontar razões pedagógicas para tal. Em Setembro, 50% dos professores de EVT ficam com horário zero e os contratados vão para o desemprego.

A Luta de rua regressa. A estes professores outros movimentos se juntarão, porque esta luta é de todos e quando o primeiro-ministro diz que não há despedimentos na função pública, é de preocupar, porque vai mesmo acontecer com dezenas de milhares de despedimentos, em Setembro, e milhares de horários zero. Ninguém fica livre e até os professores dos quadros vão engrossar as listas dos disponíveis.

Cita-se o jornal d Fenprof:

“No final de uma reunião com o secretário de Estado Adjunto e da Educação, Mário Nogueira afirmou que as contas da Fenprof e que “o Ministério da Educação não conseguiu negar” apontam para uma redução de 30 a 40 mil horários, o que significa que “quase o mesmo número de postos de trabalho vão ser eliminados”.

“Nós calculamos que os mega-agrupamentos deem uma redução na ordem dos 10 a 12 mil lugares, que as alterações curriculares dêem uma redução de 12 mil, sendo que 7 mil são horários de EVT [Educação Visual e Tecnológica], e que com a organização do ano escolar e o novo despacho sejam mais cerca de 10 mil. Isto dá qualquer coisa como 34 mil horários”, disse.”

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