APEVT - Audiência com o grupo parlamentar do CDS-PP
Vai ser hoje, dia 7 de Novembro, a audiência com o grupo parlamentar do CDS-PP e a APEVT.
COMUNICADO da APEVT
Aprofundar a luta de EVT.
Não Podemos barricar-nos. Ir à luta exige hoje:
Vontade de lutar e uma visão estratégica de futuro
1 - A situação actual não pode apenas centrar-se e, muito menos esgotar-se, numa posição de resistência, mas antes, integrar a luta que temos de desenvolver hoje, numa perspectiva estratégica que passará pelos seguintes eixos:
– Defesa intransigente dos direitos socioprofissionais dos professores de EVT;
– Defesa e promoção do papel insubstituível das artes e das tecnologias na educação e no ensino básico;
– Intervir de forma proactiva no processo de reorganização curricular, não nos centrando numa posição de defesa e atrás da barricada, mas antes numa posição de intervenção exigente e de participação construtiva na política educativa.
2 - Assim, recusamos as decisões de qualquer política curricular intempestiva e de curto prazo, com origem num discurso demagógico, populista e oportunista que cavalgando a “crise” procure abrir caminho a decisões socialmente inaceitáveis.
Os efeitos das políticas curriculares sobre a sociedade só se conhecem verdadeiramente a médio e longo prazo, por isso, as alterações curriculares não podem conformar-se nos limites da conjuntura da “crise” financeira, económica e social.
Por outro lado, as políticas curriculares devem trazer estabilidade ao sistema, às famílias, às escolas, aos professores e aos alunos, as gerações do nosso futuro.
3 - Relativamente à reorganização dos ensinos básico e secundário, integramos o amplo movimento social e educativo que afirma a sua necessidade. Mas a revisão curricular é a principal âncora do sistema de ensino. Assim exige-se um forte acordo político e social de natureza estratégica, pois aquela requer estabilidade e continuidade nas políticas. A reforma curricular não pode estar ao sabor das mudanças políticas conjunturais resultantes dos ciclos políticos eleitorais.
Por isso defendemos e lutamos por um movimento social amplo – movimento sindical docente; associações científicas de professores; cientistas da educação e movimento associativo de pais e encarregados de educação, entre outros – que exija uma ampla participação social nas alterações e organização do currículo escolar.
A luta de EVT tem de desenhar-se neste quadro, de modo a garantir que a reorganização curricular integre e respeite as aquisições civilizacionais no ensino que fizeram da artes e das tecnologias dois pilares da educação da modernidade.
Consideramos que a problemática da defesa dos direitos profissionais dos professores deve por isso equacionar-se também nesta amplitude de modo a garantir uma mobilidade de docência nas áreas das artes e tecnologias em todos os ciclos do ensino básico.
O que fazer neste contexto?
Propostas para a acção:
1. A nível dos professores e escola:
Desenvolvimento de iniciativas promotoras de uma ampla visibilidade educativa e social do papel da EVT / da Artes e das Tecnologias na formação das crianças e jovens
…
2. A nível da APEVT
Articulação com as associações científicas e socioprofissionais de professores
Articulação com o Movimento Sindical Docente
Organização, em curto prazo, de um Encontro Nacional dos professores de EVT