A crise veio para ficar..até quando?
Que raio de crise é esta que nunca mais se vai embora. Quando se falava na crise, dizia-se que é coisa de americanos ou antes são especulações americanas, até porque se julgava que estavamos protegidos por uma europa unida que nunca ía deixar cair um país do seu seio.
Pois é o que se vê, união da europa é só para interesses dos paises mandões, porque união na partilha e na interajuda das dificuldades, não é nesta europa e é o salve-se quem puder. Ainda bem que a crise está a chegar à Alemanha, pois acredito que assim a solução para esta crise se vai resolver muito mais rapidamente.
Enquanto a crise não se vai embora, cada país a gere à sua maneira e Portugal também a gere conforme os governantes acham segundo as suas opções politicas. Se concordo com esta forma de gerir a crise, isso é outra coisa.
Desde os tempos de entrada de Sócrates (2005) no governo a função pública viu as progressões e salários congelados, pelo menos nos professores assim foi, já se falava na crise e mais crise e por conseguinte por causa da crise foram degradas e muito as condições dos funcionários públicos (professores e funcionários).
Como se não bastasse o congelamento dos salários, vem mais uma medida do Sócrates contra os funcionários públicos, o corte no vencimento de 5 a 10% conforme a situação. Mas a crise continua…afinal tantos cortes para quê?
Cai o Sócrates e a crise continua..pois bem, quem é que vai pagar a crise com o novo governo de Passos Coelho? Fácil de adivinhar! Não, na 1ª medida do novo governo não foram só os funcionários públicos, foi toda a sociedade com o corte de metade do subsidio de Natal.
Pois bem, achava eu que ía este governo ser diferente do anterior, equidade para todos. Sol de pouca dura, porque as vozes do outro lado são muito fortes, e como a crise continua, vai ter que se cortar novamente e a quem vai calhar a fava? claro nos funcionários públicos. São fáceis de abater e são muito dóceis. Não têm aquelas coorporações fortes como do outro lado e quem os representam andam perdidos. Agora o corte é completo vai o subsidio de Natal e o subsidio de Férias, e mantendo-se o corte dos 7% do Sócrates, o ano de 2012 vai ser de 25% a 30% a menos. Isto passa a ser uma luta entre público e privado.
A troika recomenda o corte em todos e os de cá dizem que não. Pois bem..os cortes nos salários do público já têm um certo tempo e o que se vê é que os produtos portugueses continuam a aumentar como se nada fosse. Se todos tivessem um corte, público e privado, será que não haveria um alinhamento nos preços conforme esse corte? Como baixava a mão de obra era previsivel que baixassem também os produtos. Acredito que neste ponto a troika até tem razão.
É uma opinião.