Revisão Estrutura Curricular - EVT
Pelo que se verifica no quadro, a disciplina de Educação Visual e Tecnológica é dividida em Educação Tecnológica e Educação Visual. Educação Visual passa a ter 2 tempos no 5º e 6º anos e Educação Tecnológica em desdobramento com TIC, tem também 2 tempos no 5º e 6º anos. Se esta for a interpretação do ministro, do mal o menos, continua-se com 4 tempos embora separados. De qualquer forma EVT perde sempre, porque eram 4 tempos e 2 professores, agora serão 4 tempos e 3 professores. Esperemos para ver o que a discussão pública até finais de janeiro nos vai dar.
Ver todo o documento da Revisão Estrutura Curricular
Vamos a contas para o grupo disciplinar de EVT
Para EVT e EM haviam 6 tempos para distribuir.
Na maioria das escolas havia 4 tempos para EVT e 2 tempos para EM.
Neste caso correspondiam no caso EVT: 4 tempos para 2 professores, são equivalentes a 2x4, ou seja, igual a 8 tempos.
(Com os 2 tempos de EM perfaziam um total (real) de 10 tempos por 3 professores).
Na Nova Revisão Estrutura Curricular temos:
Para os 6 tempos temos EM,EV,ET/TIC.
Como EM fica com 2 tempos teremos:
4 tempos para EV e ET/TIC que correspondiam ao grupo EVT.
Assim, EV com 2 tempos e 1 professor e ET/TIC com 2 tempos e também 1 professor, equivalem a 2 professores do grupo EVT.
Se houver desdobramento, ou por regime semestral, o Grupo EVT no melhor dos cenários passará a ter a 4 tempos, sendo 2 para EV e 2 para ET/TIC.
Outro cenário são os 2 tempos de ET/TIC dividos em 1 tempo por cada grupo. O grupo EVT passaria a ter 3 tempos.
Conclusão: os 8 tempos (reais 4x2) dos professores de EVT no antigo modelo, no cenário atual passarão para 4 tempos na melhor das hipóteses, 3 e/ou 2 tempos no pior cenário, o que seria a descalabro para os professores deste grupo disciplinar.
A Associação APEVT com os seus professores vão ter um papel fundamental nesta discussão pública até janeiro. Fazer ver a este governo e à opinião pública que as artes têm um papel fundamental em qualquer currículo.
Não baixar os braços é um dever e uma obrigação para estes profissionais de ensino.
Afirmar a firme e inequívoca disposição de lutar na:
(a) Defesa intransigente dos direitos socioprofissionais dos professores de EVT;
(b) Defesa e promoção do papel insubstituível das artes e das tecnologias na educação e no ensino básico;
(c) Intervenção proactiva no processo de reorganização curricular, não nos centrando numa posição de defesa e atrás da barricada, mas antes numa posição de intervenção exigente e de participação construtiva na política educativa disponibilizando-nos para encontrar soluções equilibradas na gestão dos recursos educativos .