Escolas com tralha a mais.
Irra que é de mais! cada vez custa mais aguentar todo o trabalho que está associado à tarefa que devia ser a de ensinar. A de ensinar ou educar como alguns gostam de dizer, mas esta tarefa que devia ser a prioridade de qualquer professor, não passa de uma ténue atividade comparada com a burocracia que lhe está associada. Está muito dificil saber o que se ensina com estas modas das flexibilizações curriculares, as tretas das DACs e as articulações transversais, horizontais e outras que tais.
Esta tralha metida no dec. Lei 55 e juntamente com o dec. Lei 54 ainda torna a coisa pior. Nenhum aluno precisa de ter qualquer empenho para passar de ano, porque estes decretos justificam sempre a sua passagem, e ai de quem não transita um aiuno, tem um calvário ás costas, porque o que é preciso é fazer todos os possiveis, nem que seja fazer o pino, para que ele transite. Acrescentar a isto, as dezenas de projetos para aderir nas campanhas/concursos de todos os feitios dos vários ministérios e ainda os das zonas de inflência da escola, como municipios, cims, instituições locais, etc.
Agora saber o que fazer com os alunos é um dilema..não basta aguentá-los é preciso também aturá-los e até fazer o pino para que adiram a alguma coisa.
Com a falta de respeito que revelam com os professores, com os funcionários, com os bens materiais da escola, e ainda com certos pais a apoiá-los, a coisa está mesmo brava para aguentar. Não há discernimento que aguente! Talvez seja da idade...os 62 e 40 começam a dar de si.
Começo a não ter paciência para ouvir e saber o que se pretende com esta escola. É tralha a mais! Já chega! Tenho que averiguar bem a situação, mesmo com enormes penalizações, e tomar medidas enquanto tenho lucidez.
Bisbilhotada em forma de preocupação.