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Arte por um Canudo (Blog do Agostinho)

Dizer o que vai na alma é dar voz ao que sinto! Arte sem Arte é uma outra forma de Arte! Arte e Educação são a Paixão.

Arte por um Canudo (Blog do Agostinho)

Dizer o que vai na alma é dar voz ao que sinto! Arte sem Arte é uma outra forma de Arte! Arte e Educação são a Paixão.

Provas de Aferição de 5º Ano e 8º Ano e a trapalhada com o normal funcionamento das aulas!

Amanhã, dia 12 de junho, vão decorrer novamente provas de aferição a nível nacional para os alunos do 5º ano e 8º ano. As provas serão História e Geografica (87) para o 8º ano e História e Geografia de Portugal (57) par o 5º ano.

Numa escola pequena onde estão instalados o três ciclos, 1º, 2º e 3º ciclos, e todos eles com provas, esta saga já vem da semana de 20 de maio e vão continuar até finais de julho, entrando algumas por agosto dentro.

Não sendo um entusiasta destas provas, mas, mesmo assim, preferindo-as aos exames nacionais nestes anos de estudo, também requerem toda aquela máquina gigantesca de recursos para a sua realização como se fossem exames.

Uma só turma de 13 alunos, para que se realize a prova, tendo esta turma 4 alunos do Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho, requer 10 professores e três salas para as referidas provas. Foi o que aconteceu e vai acontecer novamente! A isto também teremos que juntar assistentes operacionais e técnicos mobilizados para esta função. É assim a lei e cumpra-se o melhor que se pode.

O que se critica nesta medida é a de continuar a assegurar as aulas dos outros anos de escolaridade! Se numa turma estão 10 professores a assegurar a prova, como se pode assegurar os outros anos com aulas? Onde se vão buscar os professores? Ridículo! Haverá alguma magia para assegurar a continação das aulas? Até as salas são dificeis de assegurar para não perturbar as provas, porque os alunos têm que ser recambiados para salas de lugares diferentes que não incomodem. Isto é mesmo colocar os alunos na escola e fé em Deus.

Se querem continuar com as provas, o ideal era que os alunos fizessem as provas sem que ninguém os incomodasse. Assim, deveriam ser feitas quando os outros alunos não tivessem aulas, ou estarem ocupados com atividades paralelas, longe das salas de provas. Para isto eram precisos professores e não os há porque ficam esgotados todos os recursos na vigilância/monotorização destas provas.

Numa escola pequena em que existem dificuldades com os assistentes operacionais e professores, é de lembrar que os professores pertencem a três escolas, mega agrupamento, e se nas três escolas fazem provas de aferição, o professor só pode estar numa escola e tem que deixar a descoberto as outras. Por isso, assegurar os outros alunos sem professores e auxiliares é obra de magia e só serve para as estatísticas do número de aulas.

A perturbação dentro do edifício existirá sempre, por mais cuidado que tenha.

Muitas são as razões para que se mude o figurino das provas, para que haja sossego, serenidade, menos stress e seja pedagogicamente o correto!

Bisbilhotada

Amigos do ARTE POR UM CANUDO (blog do Agostinho)

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